Francisco Penteado - Palestras de Alta Qualidade
Coaching

 O poder da força de vontade

Muitas vezes lidamos com a falta de vontade dos coachee em prosseguir ir atrás de suas metas. Ele sabe o que quer más tem dificuldade em ir adiante.
O termo vontade e força de vontade parecem semelhantes, más na verdade, são diferentes, e resolvi explicar a diferença dos termos para ilustrar a falta de vontade que muitas vezes durante o processo de coaching aparece.
O principal significado da palavra vontade é escolha e decisão. Você escolhe fazer ou não fazer alguma coisa, você decide fazer ou não fazer alguma coisa. Como ser humano nós temos o poder de vontade, escolha ou decisão. Você escolhe ou deseja ter um relacionamento com uma pessoa ou não,comprar um carro ou não,você pode  ter ou não ter o dinheiro para comprar o carro ou a pessoa que você escolheu não correspondeu,más ainda assim você pode decidir comprar o automóvel, dar um jeito de arrumar o dinheiro.
 
A vontade de mudar significa simplesmente uma escolha ,você decide em mudar.Depois de tomar a decisão você decide em levá-la a cabo.
Força de Vontade,no entanto,é algo diferente e mais complicado. Quando a pessoa tem força de vontade, ela tem o poder de tomar a decisão e de colocá-la em pratica. Esse processo inclui vários passos:
 
·         Primeiro, você decide fazer alguma coisa-(META) Ex. Tornar uma pessoa menos procrastinadora. “Ser uma pessoa menos procrastinadora, mais proativa, é uma qualidade valiosa. Farei tudo o que for possível para adquirir esta qualidade.”
 
·         Segundo, você toma a resolução de colocar em pratica a sua decisão; ou seja, tomar todas providências necessárias para isso: “Por mais difícil que seja, vou me tornar uma pessoa mais proativa!Estou determinado a não poupar esforços para conseguir isso!”
 
·         Terceiro, você aprende o que fazer e o que não fazer para por em pratica a sua decisão (META) “Para tornar-me menos procrastinador e mais proativo, mudarei a forma de pensar, sentir e de agir. Em especial,pararei de reclamar das adversidades que me defrontar e deixarei de ter expectativas intransigentes e de exigir que isto ou aquilo tenha que acontecer de qualquer maneira ou não possa de jeito nenhum acontecer!”
 
·         Quarto, você começa a agir baseado em sua determinação e sua consciência: “Em vez de dizer para mim mesmo que certas situações são frustrantes não poderiam acontecer na minha vida, e  me sentir  revoltado e inconformado porque acontecem,convencerei a mim mesmo  de que tais situações ocorrem,que posso lidar com elas,que posso tentar mudá-las  e  que posso aceitá-las,mesmo não gostando,caso não  possa mudá-las.Eu consigo fazer isso,vou fazer., e a partir  deste instante  vou me forçar a fazer.Cada vez que sentir-me horrorizado diante desta adversidade ,reconhecerei que estou sendo exigente,intransigente e implacável  e reeducarei a mim mesmo para aceitá-la,em vez de ficar me lamuriando e me mortificando.Mudarei o que eu conseguir mudar e aceitarei o que não for possível mudar .Eu sei que consigo,e vou começar já!” 
   
·         Quinto-você continua firme e persistente com a sua decisão de mudar, em sua determinação de mudar, em seu constante aprendizado e identificação como você pode mudar, e na aplicação de seu conhecimento, agindo de acordo com ele, ou seja, agindo para mudar: “Agora que estou abandonando minhas exigências e transformando-as em preferências, agora que estou aceitando as condições adversas que não modificar, em vez de reclamar delas, vou prosseguir nessa linha para continuar progredindo e descobrindo maneiras melhores de ajudar-me a mim mesmo, e também vou continuar me esforçando a tomar atitudes para mudar!”
 
·         Sexto, se você tiver uma recaída, algo que pode facilmente ocorrer, você decide, outra vez enveredar por um caminho mais produtivo e positivo. Você revê as maneiras de mudar, recupera a determinação e o conhecimento de como chegar lá, e então se obriga a por em pratica a sua decisão e determinação, por mais difícil que sejam e por mais recaídas que você tenha.
 
·         Sétimo ,quando você tiver uma recaída,aceite sua fraqueza e não conclua: “Fracassei de novo! De que adianta recuperar o meu poder?” Recomece o seu fortalecimento para ter menos recaídas  e trabalhar afim de superar qualquer eventualidade no futuro.Você não tem que superar a recaída.Mas será ótimo se conseguir.
 
Portanto ter força de vontade é determinação para fazer alguma coisa, o conhecimento como fazê-lo, as atitudes a serem tomadas a fim de realizá-la, a persistência para ir adiante mesmo que seja difícil e a perseverança constante,ao longo do processo,para o  caso de haver uma recaída.  
Mesmo que você não tenha esta força de vontade, você pode conquistá-la, tendo Metas SMART, (especificas, mensuráveis, alcançáveis, realista, temporal),seja determinado,obtenha o conhecimento necessário para tal, persista por mais difícil que seja, e neste momento que o apoio de um Coach será valioso. Obter força de vontade requer pensamento, sentimento e comportamento.   
Quando durante o processo de coaching, caso estiver desanimado de sua meta, ajuda muito a refletir sobre as vantagens de conseguir realizá-las, analise o custo/beneficio e continue a mostrar para você mesmo que seu esforço e empenho são fundamentais para o seu sucesso. Num segundo plano, convença-se de que um suposto fracasso é indesejável, más não é horrível e não o tornara uma pessoa incompetente
.
Emocionalmente, a maneira de obter força de vontade é estimular-se tendo em mente os benefícios: “a sensação de força, o poder de melhor administrar a sua vida, os prazeres resultante da conquista.”   
Do ponto de vista comportamental, você verá que o poder da força de vontade está no empenho, no esforço, nos desconfortos que você enfrenta para conquistá-la, e não apenas nos pensamentos e sentimentos. 
Portanto força de vontade significa ação, o trabalho e esforço que você realiza para acrescentar poder à sua vontade.
Quando estiver realizando o seu “Plano de Ação” e sentir desanimado pense em tudo em que já foi dito.
 
(“texto baseado no livro “Como conquistar a sua própria felicidade”, de Albert Ellis”, sobre a terapia do comportamento racional (TCER).
 
 
 
 
 

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